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Psicoterapia sistêmica integrativa:
um mergulho em nós mesmos

A psicoterapia é um processo terapêutico que nos oferece a possibilidade de trazer à luz aquilo que nos leva a pensar, sentir e agir de certas maneiras. É um espaço seguro e sem julgamentos, onde podemos olhar para os padrões e crenças que guiam nossas vidas - inclusive aqueles que nem sabemos que existem, pois são inconscientes. 

 

Com mais clareza sobre as raízes de nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos que nos limitam, torna-se possível ressignificá-los, integrando-os em nosso repertório de experiências vivenciadas. Isso significa reconhecê-los como parte de quem somos, o que nos torna mais inteiros e mais conhecedores de nós mesmos. A partir de nossa inteireza e da aceitação cada vez mais ampla de quem somos, a vida vai se tornando mais leve, pois começamos a viver com mais verdade e menos peso.


Na perspectiva integrativa (também chamada de integral ou holística), cada pessoa é vista como uma unidade constituída por suas várias partes: tanto o corpo físico como aspectos não físicos. Bebendo dessa visão, a psicoterapia integrativa sistêmica considera que nosso aspecto psicológico abarca diferentes níveis individuais de consciência:

Oceano

Supraconsciência

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Mente racional

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Mente inconsciente

  • Mente racional ou consciência do ego: responsável por tarefas do cotidiano, tomadas de decisão, comparações e julgamentos, sistematizações etc. Nosso ego busca nos manter funcionais e a salvo de perigos. Paradoxalmente, essa forma de operar pode dificultar nossa expansão na vida, pois só processa aquilo cuja lógica pode entender, descartando novas possibilidades que estejam além de sua útil, porém limitada compreensão.

 

  • Mente inconsciente: aqui estão registradas muitas coisas de que não temos consciência. Memórias de infância, crenças limitantes, padrões familiares, eventos dolorosos, assim como habilidades, estados de alegria, fé e amor. É o lar da nossa Criança Interior, tanto em seus aspectos sombrios como de luz. O conteúdo de nossa mente inconsciente não é prontamente acessível à nossa mente racional. Sendo desconhecido, produz pensamentos, sentimentos e comportamentos que podem limitar nossa forma de viver.

 

  • Mente supraconsciente: é um aspecto mais elevado de nosso psiquismo, no sentido de ter uma visão mais ampla das diversas partes de que somos constituídos. A supraconsciência simplesmente sabe. Nesse nível, não há julgamento de certo ou errado, bom ou ruim; há o fluxo da vida, com suas escolhas, consequências e reajustes de percurso em direção ao que é mais alinhado com a essência daquele indivíduo. A supraconsciência pode ter diferentes nomes, como alma, espírito, Presença e outros.

Além desses três aspectos, há um quarto aspecto, que é coletivo e diz respeito ao indivíduo como parte de um todo maior: o aspecto sistêmico. O sistema é uma comunidade de pessoas com questões em comum, sendo a família o primeiro e mais importante sistema de que um indivíduo faz parte. É nos sistemas que uma pessoa aprende a se relacionar, se comportar e agir conforme as regras do grupo. Quando agimos em desacordo com as forças sistêmicas, isso pode gerar conflitos e problemas.

 

A psicoterapia sistêmica integrativa considera todos os aspectos acima mencionados, harmonizando-os para que estejam alinhados entre si, num diálogo saudável e que nos traga crescimento, leveza e satisfação. É um processo de cura e expansão, em que nos tornamos cada vez mais maduros, plenos e conscientes de nosso lugar no mundo.

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